Passos na Terra
O poder de descobrir, criar, recriar, interagir. Um passo depois do outro, uma letra fixada a outra, a mensagem, o som, a vida. Eis um processo, está feito o ser!
sábado, dezembro 24, 2011
Feliz Natal
De renascer
Enfrentar o começo e o recomeço
De laçar e enlaçar
Com braços que falam
que sentem...
O coração que bombeia
O suspiro que revela
A alma que vibra
Os olhos que aproximam
Assim é
ou deveria ser...
sexta-feira, novembro 18, 2011
outros passos
Dia desses compramos a nossa primeira árvore de Natal, a guirlanda, as luzinhas. Tudo combinando com a nossa decoração de móveis rústicos. Pingentes de madeira, presépio, está tudo impecável.
E amanhã partimos para nossa primeira viagem juntos, depois de casados. Mais um momento importante.
See you!
quinta-feira, novembro 18, 2010
Um ano
Passei pela crise pós-formatura, aquele questionamento sombrio: será que estou no caminho certo? Hoje tenho certeza que sim. E cada vez mais gosto do que faço e acreditem não é nenhuma barbada. O jornalismo diário tem dia, hora, segundo, milésimo de segundos para ficar pronto....não pode ficar para depois. Com isso, também me descobri investigadora. Muitas pesquisas no google surtiram em boas fontes e em contatos destas pessoas.
Mas depois de um ano trabalhando no fechamento do jornal agora me preparo para o que a minha chefe chama de "uma vida mais saudável". Vou trabalhar das 10h às 16h. Um horário sem a pressão e a adrenalina do último segundo. Acho que posso me acostumar com isso.
sexta-feira, setembro 24, 2010
Jornalismo diário
Estou prestes a completar meu primeiro ano de trabalho no jornalismo diário. Claro, que como toda recém formada cheguei a pensar que jamais teria esta oportunidade. Mas um dia o sol brilhou para mim. O começo não foi fácil. A sensação foi de voltar no tempo...Àquele meu primeiro dia no Colégio Militar de Porto Alegre, vinda do interior, achando que todos sabiam muito mais do que jamais poderia saber. Terrível! Mas se você como eu acredita em Deus, em anjo da guarda, pediria também com todas as forças para simplesmente trabalhar. Afinal, ter passado pela faculdade, por assessorias de imprensa, revista de economia e negócios, eu não estava ali por acaso. Então, as coisas começaram a acontecer. Como no dia da minha terceira prova para a carteira de motorista – entrei no carro, fiz baliza, garagem, percurso, como se fizesse aquilo todos os dias. Foi natural.
Bem, o jornalismo não é assim uma tarefa tão fácil, muito menos simples. Mas com o tempo se aprende a caminhar pelo terreno tortuoso e, por vezes, sinuoso da reportagem. Ainda não me julgo capaz de ensiná-lo a percorrer, mas é uma mistura de técnica, com paixão, curiosidade, envolvimento, comprometimento, persistência...é ser o que se faz.
Nesse período, errei e aprendi que nem tudo é perfeito, mas principalmente que é preciso desconfiar de tudo e de todos (principalmente das intenções).
Há um pouco de risco em tudo isso, mas a vida é feita disso e de muito mais.
quinta-feira, setembro 17, 2009
Terra de tradição
Eu nasci no Rio Grande do Sul, sou gaúcha, riograndense. Cresci assistindo aos desfiles de 7 de setembro (Independência do Brasil) e na sequência os festejos da Semana Farroupilha (20 de setembro). Parece muita festa para um mês só. Mas existe um contraste em tudo isso.
A Indepência do Brasil é uma data que deveria envolver a todos de forma mágia, patriotismo, exaltação a um feito histórico. Não é o que percebemos no RS. Basta começar o mês de setembro para que os gaúcho se pilchem e passem a cultivar as tradições, como que numa preparação para o grande dia. No 20 de setembro é o auge da festa. Na capital onde vivo, o desfile reúne gaúchos de todos os pagos e um grande acampamento é organizado.
A tradição está no ar. No tradicional chimarrão, no churrasco. E pessoas de todos os cantos e recantos do mundo se aproximam tentando entender o que atrai tanto os nativos desta terra. Amor, paixão, fascinio. Tudo emana num coro só.
Mas findo setembro, esse amor hiberna até o próximo ano. Toda a garra, o respeito, a vontade de lutar por esta terra some, dá lugar a crítica, ao desleixo. Eis a questão que nenhum gaúcho conseguiu resolver: como tornar atual o sentimento que tanto exaltamos da revolução Farroupilha? A guerra deixou como herança o amor por esta terra. Sentimento que deveria perdurar todos os dias, deixando prevalecer o trabalho, o caráter, o respeito entre seus habitantes.
Como tão bem canta Dante Ramon Ledesma na canção América Latina...
Talvez um dia o gemido das masmorras
E o suor dos operários e mineiros
Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos
E as cicatrizes de tantos guerrilheiros
Talvez um dia o silêncio dos covardes
Nos desperte da inconsciência deste sono
E o grito do sepé na voz do povo
Vai nos lembrar, que esta terra ainda tem dono
E as sesmarias, de campos e riquezas
Que se concentram nas mão de pouca gente
Serão lavradas pelo arado da justiça
De norte a sul, no Latino Continente
segunda-feira, abril 20, 2009
Susan Boyle
A pessoa, a voz, a coragem. Quem dera eu tivesse metade do talento corajoso dessa jovem senhora. Quem dera... Ela arraza com os jurados, põe a platéia no seu devido lugar e tudo com a maior elegância. Coisa de gente que se garante! Certo que nem sempre foi assim, tivesse sido ela já teria milhões de discos lançados e uma carreira de sucesso.
Provavelmente nem seus pais saibam que ela canta tão bem assim. Será que teve oportunidade de participar de um show de talentos na escola? Quase certo que não. Devem tê-la convidado para ser a árvore em alguma peça e olhe lá.
Sim, isso tudo tem relação com o ensino, com o exemplo, com educação. É fácil dizer que somos o país da diversidade, mostrar isso num comercial de 30" barbada, mas ensine isso ao seu filho. Mostre que no Brasil todos são iguais perante à lei, explique porque, depois de pronunciar essas palavras, mantemos políticas de cotas. Cadê o papo de todos iguais?
Enfim, todos os dias temos lições sobre o que deixamos de fazer, o que deixamos de ser. Essa é mais uma.